Antes de mais nada, agilidade é um assunto bastante discutido e se encontra em evidência no mercado de trabalho, já que poder aplicar dinâmicas, mudar o mindset do time e ter a tão sonhada entrega do projeto, em tempo hábil, são alguns dos benefícios que os processos ágeis podem proporcionar, se aplicados corretamente. Sabendo disso, confira agora o que você precisa saber para fazer a transição de carreira para Agile Master e levar mudanças significativas para o seu local de trabalho. O que é, de fato, agilidade? Primeiramente, antes de um aprofundamento nas questões de uma transição de carreira para Agile Master, ou seja ela qual for, é importante esclarecer o que é a agilidade. Ainda encontramos pessoas que ligam o termo ao significado de velocidade, ou seja, entregas realizadas mais rapidamente, mas não é apenas isso. Em um resumo extraconsolidado, ser ágil é eliminar desperdícios e estar aberto a mudanças. Em outras palavras, uma equipe ágil é aquela que planeja bem, preza pela qualidade do código, evita retrabalhos e gera uma cadência de entregas. Ser ágil é sinônimo de adaptação O fato de estar aberto a mudanças também é importante. Se uma equipe precisa passar por mudanças de escopo, ou projeto, a ideia é enxergar a situação como um novo ciclo, ou desafio, e adaptar-se ao contexto de forma célere. Logo, será possível seguir com os fundamentos de trabalho já aplicados anteriormente, como, por exemplo, planejamento, qualidade e cadência. Agilidade e os modelos tradicionais de trabalho Podemos considerar esse ponto, fazendo um comparativo com os métodos tradicionais, em que o foco era mais voltado para a eficiência. Para o ágil, por vezes, é possível deparar-se com um cenário em que não se sabe o que o cliente espera. Eventualmente, nem mesmo o cliente saiba. Portanto, a adaptação, o alcance e as melhorias a cada entrega são fatores determinantes para o bom resultado. O foco passa a ser a eficácia! O que faz um Agile Master? O papel do Agile Master, Agilista ou Facilitador é empoderar a squad, ter empatia pelas pessoas e provocar o time a pensar em cenários diferentes, para que, com o tempo, os integrantes formem uma equipe autogerenciável. Claro que em meio a essa parte do processo mais gerencial e entusiasta, cabe ao Agile Master outras responsabilidades, como gerar e acompanhar as métricas do time, bem como levar a equipe para a gestão das informações e, juntos, identificar pontos a serem melhorados. É costume dizer que o Agilista tem o papel fundamental na evolução da maturidade do time, quanto ao desenvolvimento do mindset ágil. Nos próprios ritos que os frameworks (scrum, kanban, etc.) propõem, é possível encaixar dinâmicas para fomentar essa melhoria contínua através de propostas, como: Retrospectivas: momento de rever o que tem sido bom e pontos de melhoria (é importante que esse momento não seja usado para “lavar a roupa suja”); Técnicas de energizer; Statik; Dentre outras. O que é preciso para fazer a transição de carreira e ser um Agile Master, ou um Agilista? Primeiramente, é interessante considerar que o passo inicial para a transição seja uma autoavaliação de perfil. Para isso, há algumas perguntas que devem ser respondidas, segundo Ana G. Soares, uma das referências atuais na agilidade. Em uma das suas lives, ela fez 10 perguntas para os espectadores. A dinâmica exigiu respostas em forma de pontos, de acordo com o nível de concordância com a pergunta. 1 (um): se os usuários não concordassem 2 (dois): caso os usuários concordassem parcialmente 3 (três): na hipótese de haver uma concordância plena As 10 perguntas realizadas estão diretamente ligadas às soft skills necessárias para ser um bom Agilista. As perguntas que foram feitas são: Você se considera uma pessoa comunicativa? Tem espírito de detetive e/ou pesquisador? Você se considera proativo? Você se considera tímido? Costuma se colocar no lugar dos outros? Resumindo, tem empatia? Considera que tem dificuldades em resolver problemas? Concorda que o feedback tem o poder de mudar as pessoas? Acredita que as pessoas podem mudar de opinião/postura ao longo da vida? Acredita que a forma como você fala com as pessoas pode influenciar nas atitudes e decisões? Você se considera uma pessoa flexível, que se adapta rápido às mudanças? De acordo com a soma das suas respostas, é possível identificar se você já tem o perfil para fazer a transição de carreira e ser um bom Agile Master, se está no caminho para ser ou se deve evoluir mais as suas habilidades. Nesse sentido, se pontuou entre 26 a 30 pontos, é sinal de que você possui o perfil para ser um Agilista. Em segundo lugar, estar entre 16 a 25 pontos significa que você está no caminho. Por último, de 10 a 15 pontos mostra que é preciso abrir o mindset e trabalhar melhor os comportamentos que um Agile Master necessita. Ana ainda ressalta que timidez e introspecção não são barreiras para ser um Facilitador, já que elas podem ser trabalhadas e contornadas ao longo do tempo. O Agile Master e os contextos de trabalho Olhando para os valores do Manifesto Ágil, um deles ganha destaque, devido ao momento atual pelo qual estamos passando, que é a “Interação entre indivíduos mais do que processos e ferramentas”. Resultados são consequências naturais, quando há um time saudável, maduro e energizado. A saúde mental dos colegas é importantíssima, assim como a do próprio Facilitador! Portanto, ambientes onde o resultado é forçado e existe uma cultura que desenvolve uma pressão sobre as pessoas desmotivam, sugam a energia e afetam diretamente no desempenho de cada um. Cabe também aos Agilistas estarem atentos a todos esses pontos. Então, será viável manter o ambiente saudável para que todos possam aplicar da melhor forma o seu trabalho. Conclusão Por fim, esperamos ter contribuído para dar uma luz aos caminhos e desafios que você poderá encontrar nesse processo de transição de carreira para Agile Master. Deixamos a seguinte mensagem: persista! Busque sempre seu aprimoramento e divida seu conhecimento! Enfim, agora é sua vez de… Continuar lendo Transição de carreira para Agile Master
Mês: dezembro 2021
Flutter: o que é, como funciona, vantagens e desvantagens
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” column_margin=”default” column_direction=”default” column_direction_tablet=”default” column_direction_phone=”default” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” row_border_radius=”none” row_border_radius_applies=”bg” overlay_strength=”0.3″ gradient_direction=”left_to_right” shape_divider_position=”bottom” bg_image_animation=”none”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_tablet=”inherit” column_padding_phone=”inherit” column_padding_position=”all” column_element_spacing=”default” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” column_link_target=”_self” gradient_direction=”left_to_right” overlay_strength=”0.3″ width=”1/1″ tablet_width_inherit=”default” tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” bg_image_animation=”none” border_type=”simple” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O Flutter é uma estrutura de UI – Interface do usuário –, lançada pela Google em 2018, que permite aos desenvolvedores criarem aplicativos nativos para Android, IOs, Desktop e Web com apenas uma base de código.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” column_margin=”default” column_direction=”default” column_direction_tablet=”default” column_direction_phone=”default” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” row_border_radius=”none” row_border_radius_applies=”bg” overlay_strength=”0.3″ gradient_direction=”left_to_right” shape_divider_position=”bottom” bg_image_animation=”none”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_tablet=”inherit” column_padding_phone=”inherit” column_padding_position=”all” column_element_spacing=”default” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” column_link_target=”_self” gradient_direction=”left_to_right” overlay_strength=”0.3″ width=”1/1″ tablet_width_inherit=”default” tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” bg_image_animation=”none” border_type=”simple” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text] O que é o Flutter? Apesar de ter ganhado bastante notoriedade nos últimos dois anos, o Flutter é de 2015 e esteve em fase beta por alguns anos, até ser oficialmente lançado pela Google em maio de 2018. Ele é um devkit de código aberto e gratuito, utilizado para o desenvolvimento e codificação de apps nativos a partir da mesma base de códigos, ou seja, permite que o profissional crie para Android e IOs, por exemplo, utilizando uma linguagem de programação e uma única base de código. O framework conta com uma coleção de elementos de interface do usuário reutilizáveis – botões, entradas de texto, controles deslizantes, entre outros –, passíveis de personalização, de acordo com a necessidade do projeto. O Flutter consegue manter a estrutura visual entre as plataformas, enquanto oferece um desenvolvimento com desempenho semelhante à performance nativa. Ele atua com a linguagem de programação Dart, criada em 2011 também pela Google, considerado o substituto do JavaScript. O Dart é uma linguagem de programação que pode ser utilizada em back-end bem como em front-end, com o Flutter. Flutter 2.0: as principais atualizações Antes de mais nada, o Flutter é relativamente jovem e esse é o motivo de alguns recursos interessantes não estarem presentes em sua estrutura inicial. Mas parece que isso é passado! Ouvindo a sua forte comunidade, o Flutter recebeu uma atualização que trouxe mudanças promissoras para os desenvolvedores. Em março de 2021, a Google anunciou a versão 2.0, que trouxe mudanças consideráveis e bastante aguardadas. Confira: App web estáveis Primeiramente, temos os apps estáveis! Segundo a própria Google, o suporte de qualidade de produção para a web talvez tenha sido a maior novidade. Era possível criar para a web utilizando o Flutter? A princípio, sim! Havia essa possibilidade antes da atualização, mas a sua baixa usabilidade e os problemas de desempenho o faziam ser visto com maior foco, inicialmente, para o desenvolvimento móvel. Mas isso mudou, principalmente em relação ao desempenho. A versão mais atual está disponível para 3 cenários: PWA: o progressive web app, em outras palavras, aplicações web progressivas que unem o melhor do mobile e da web. Em seu formato técnico funcionam como páginas comuns da web, porém sua interface visual é semelhante aos apps móveis. SPAs: são os aplicativos de página única. Eles carregam uma única página, que será atualizada conforme as interações do usuário. Sua dinâmica permite criar aplicativos web com fluidez, sem a necessidade de recarregamentos constantes da página. Conexão com os aplicativos já existentes: por fim, será viável levar os apps móveis, já criados, para a versão web, permitindo o código compartilhado para ambas as experiências. Você pode conferir um exemplo de um app estável publicado por um dos nossos Especialistas em Flutter, Matheus Silva, clicando aqui. Mais participação em desktop, dobráveis e dispositivos incorporados Em busca da presença em outros dispositivos, a Google anunciou três parcerias em seu evento de lançamento do Flutter 2.0. Canonical: a empresa responsável pelo sistema operacional Ubuntu firmou uma parceria com a Google para levar o Flutter aos desktops. Os engenheiros da companhia serão responsáveis pelo desenvolvimento e implantação no Linux. Microsoft: a empresa passa a aumentar as contribuições, que já são realizadas de forma contínua para que o apoio ao Windows seja qualificado. Agora, a Microsoft passa a contribuir também com o mecanismo do Flutter que oferece suporte à classe emergente de dispositivos Android dobráveis. Toyota: a montadora, visando promover uma melhor experiência digital, adaptará o Flutter às necessidades de sistemas veiculares através do API embutido no devkit. Melhorias na área de trabalho A Google lançou o suporte a desktop, no entanto “sob a bandeira de lançamento antecipado”. A versão final é programada para o final de 2021, mas o “beta instantâneo” é capaz de mostrar como será a versão final. Os principais esforços foram destinados à garantia de que a edição de texto opere como a experiência nativa de cada uma das plataformas suportadas, ou seja, Android, IOs, Linux, macOS, Web e Windows. Tudo isso aliado a alguns recursos básicos, como pontos de pivô de seleção de texto e a capacidade de interromper a propagação de algum evento de teclado após o seu tratamento. Além disso, o atraso necessário, ao lidar com entradas de toque, deu lugar às ações imediatas ao arrastar com um dispositivo apontador de alta precisão. Houve a integração do menu de contexto aos widgets TextField e TextFormField para as linguagens de design Material e Cupertino. Outra melhoria que vale destaque foi a inserção das alças ao widget ReorderableListView. A barra de rolagem também contou com uma atualização para ser mais interativa, que antes facilitava o trabalho do desenvolvedor, mas forçava o usuário a arrastar de forma longa, o que pode ser cansativo. Agora é possível arrastar o polegar, clicar na trilha para subir e descer e deixá-la estilizada conforme o design do app. Flutter Folio Para que os apps se adaptem bem às plataformas exploradas, o SDK agora conta com o app de álbum de recortes. Esse app é o Flutter Folio, que permitirá que os projetos rodem bem em todos os tamanhos de telas, reajam bem a todos os tipos de modo de entrada (toque, teclado e mouse) e respondam com êxito em celulares, web e desktops, apenas com uma única base de códigos. Novos widgets A versão mais recente vem acompanhada com o Autocomplete. Em outras palavras,… Continuar lendo Flutter: o que é, como funciona, vantagens e desvantagens